O ritual

Depois de um grande interregno, cá estou eu, assumo a minha culpa de não ter sido muito fiel,(mas em outras ate tento ser) ao blog, mas a vida com as suas voltas, faz nos perder algum tempo para nos. E para as coisas que gostamos.




O ritual


Seja a qual quer hora do dia, mas do abrir dos olhos e por os pés fora da cama iniciasse o ritual já falta pouco para o clímax do dia o ponto alto. Depois do pequeno-almoço e da toda azafama que se faz logo pela manha. Sigo o meu o cortejo o meu monologo. Direito a qualquer balcão a qualquer café. È o momento mais profano o mais sagrado, este momento da manha levar a chávena do café ate a boca. Não há gesto em numa religião tão sagrado como este. È o ponto que marca o inicio do dia é o momento em que se da toda uma explosão de sinapses que vão por todo o pensamento em dia, que ira transformar o raciocínio em lógica toda esta explosão juntasse o cigarro. Então ai atinge com grande espontaneidade com grande satisfação este clímax desejado, os neurónios dançam de alegria. Em cada fumo um pensamento em cada passa uma ideia, em mais um trago de café um encaixe de ideias. O ritual segue-se de pé de barriga encostada ao balcão quando me apetece pensar de pé, e sem limitações. Se há coisas importantes na vida de uma pessoa esta é umas delas. Há quem faça as peregrinações a Fátima e outros santuários que leve a resistência física ate o corpo dar de si direito as rumarias. Eu Perco-me no fumo que se espalha pelo espaço, viajo pelas prateleiras do café saio porta fora e vou parar sempre ao passado. Depois segue-se a milésima viagem, repentinamente já estou a tentar prever o futuro de mais um dia de uma vida simples e simplória. Quando dou por mim já a anestesia provocada pelo tabaco e pela cafeína já estão a neutralizasse, os olhos que em outrora pareciam mais pequenos no espelho do café já se abrem o aspecto vai mudando assim como a boa disposição. Saio pela porta, faço a despedida no silêncio, e digo até amanha.