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terça-feira, novembro 21, 2006

As mulheres são as mais afectadas na África subsaariana

As mulheres são as mais afectadas pelo vírus causador da SIDA na Áfricasubsaariana, a região mais afectada pela epidemia e onde por cada 10 homensportadores do HIV há 14 mulheres infectadas, revela o último relatório daagência da ONU de combate à SIDA (ONU-SIDA).O relatório acrescenta que, em muitas regiões do mundo, as novas infecçõespelo HIV ocorrem sobretudo entre as pessoas entre os 15 e os 24 anos, sendo queem 2006 ascendia a 39,5 milhões o número de indivíduos portadores de HIV, 2,6milhões mais que em 2004.Em todos os grupos etários, 59% das pessoas portadoras de HIV na Áfricasubsaariana em 2006 eram mulheres.Na África subsaariana, as mulheres não só têm mais probabilidades que oshomens de ser infectadas, como também são elas quem cuida dos seropositivos.Naqueles países, «elas suportam uma parte desproporcionada da carga daSIDA», reconhecem os autores do relatório.Na Ásia, Europa de Leste e América também continua a aumentar a proporçãode mulheres portadoras de HIV, enquanto nas Caraíbas, Médio Oriente, Norte deÁfrica e Oceânia um em cada 10 adultos afectados pela SIDA é mulher.«Conhecer cada epidemia e compreender os veículos da infecção, como adesigualdade entre homens e mulheres e a homofobia, é fundamental para aresposta a longo prazo para a SIDA», lê-se no documento.A acção, não só deve aumentar drasticamente, como deve ser estratégica,centrada e sustentada, para assegurar que o dinheiro chega onde mais énecessário», afirmou Peter Piot, director executivo da ONU-SIDA, naapresentação do relatório.O relatório afirma que os programas de prevenção não estão a chegar àpopulação com maior risco de contrair a infecção.Vinte e cinco anos depois de ter sido diagnosticado o primeiro caso de SIDA, onúmero de pessoas portadoras de HIV em todo o mundo continua a aumentar, talcomo o número de mortes causadas pela doenças e os novos contágios.Cerca de 4,3 milhões de crianças e adultos foram infectados nos últimos 12meses, 400.000 casos mais que há dois anos, e 2,9 milhões de pessoas morreramno último ano devido à SIDA.Outro dos aspectos destacados no relatório é que, juntamente com a Áfricasubsaariana - que concentra 72% do total de mortes devido à SIDA em 2006 -, oaumento mais preocupante de contágios registou-se na Europa de Leste e naÁsia central e oriental.Nos dois primeiros lugares, o número de pessoas que contraíram HIV em 2006 foi70% mais elevado que em 2004, e os casos concentraram-se principalmente nosutilizadores de drogas por via intravenosa.Em função destes números, os especialistas da ONU-SIDA manifestam anecessidade de «aumentar urgentemente as actividades de vigilância do HIV».

21-11-2006 12:27:14 diariodigital